terça-feira, 4 de maio de 2010
Poder ser quem se é!
"E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me aceitar." (Clarice Lispector)
Tenho sentido, cada vez mais, que o desafio da humanidade (e me incluo nessa, é claro!) é respeitar o outro em sua individualidade. E peço perdão, de antemão, aos meus colegas psicólogos de plantão: Não, nem você aprendeu a fazer isso.
Talvez não se aprenda mesmo em cadeiras escolares a fazer isso. E aí de nada adianta Heidegger, Jung, Ken Wilber ou qualquer outro autor ( de psicologia, de terapia ocupacional ou mesmo de engenharia). É preciso se rever, olhar para si e tá aí o perigo.
Quem é que olha para si sem buscar porquês, apenas com intuito de se aceitar como pode ser? Encontrar justificativas para teus atos e fraquezas é fácil, afinal você é dono da sua história. Agora, olhar para o outro e aceitá-lo mesmo que pareça esquisito...por enquanto, só o Tim Burton! E olhe lá...afinal, não o conheço!
Escrevo por catarse. Falo por crer que nada que é genuinamente humano pode nos soar estranho ou inadequado. Sou pela epifania que é estar vivo.
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"Pode ser guitarra, pode ser violão... pode ser sim, pode ser não!" (Chico Xavier)
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