terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Aos temores e amores...

Eles rimam. E não é por poesia boba não.É por essa poesia que tem na vida e que só louco sabe escutar: as rimas, os sons, os tons, a melodia.

Tem quem brinde à saúde a à sorte. Tem quem brinde às alegrias e às posses. Eu brindo aos temores e amores. E, cá entre nós, bendita hora que colamos um no outro. Se temo, amo. Se amo, temo.

São só algumas letrinhas que os diferenciam, o “te” e o “a”. O resto é igual, o mesmo formato, o mesmo conjunto, a mesma conjugação. E acho que esse tal de “te” e “a” significam mesmo esse desafio que é amar alguém e amar a si ao mesmo tempo.

O “a” sou eu e o “te” é o outro. E como a gente se perde nesse labirinto. Se “te” amo, temo. Mas só me “a”mar não dá. Mas também não dá para só “te” amar e esquecer que há um “a” em mim. E é nesse labirinto que me perco. Que me acho. Que vivo.

Ah! Senão fossem meus temores. Ah! Senão fossem meus amores...tim tim!

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