segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A imperfeição é que é libertadora!



Encerro meu 2012 sabendo que não pude estar contigo nos melhores e nem nos piores momentos. Não fui exemplo, muito menos te inspirei. Pior do que isso, te decepcionei. Gerei insegurança em alguém que costumava me ver como porto seguro. E por mais sádico que isso possa ser, preciso te dizer: ainda bem. 

Não, não estou fazendo uma ode ao Cazuza, confirmando que na dor há uma pontinha de prazer. Meu manifesto é pela imperfeição! Continua doído o meu amor por você, um sorriso no teu rosto é ainda meu desejo, mas aprendi, com 2012, que talvez a maior lição esteja na leveza de poder errar e ser imperfeita.

Vá para o seu 2013 tão sonhado! Vá correndo. E quando quiser lembrar de mim, pense na minha imperfeição. É esse o exemplo que quero te deixar: a minha voz dizendo que a imperfeição é que é libertadora. Erre, arrisque, aprenda a pedir desculpas e a deitar a cabeça no travesseiro, mesmo sabendo que não fez tudo que poderia ter feito. A vida precisa é de coragem!

Eu errei, em 2012, contigo. Você errou comigo. Nossas imperfeições não puderam ser maquiadas, muito menos resolvidas em um telefonema. E mesmo assim, continuo a te chamar de família, sem medo de dizer que o meu amor por ti é a minha única perfeição!

Sentirei saudades.

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