terça-feira, 21 de junho de 2011

"Teach me how to shine..."



Há pessoas que te ensinam como brilhar. Na tradução literal mesmo. E como diria um dos meus poemas amarelados: eu sabia, sabia que ela seria importante na minha vida, não sei como, nem porquês, mas eu senti.

Acho ainda mais simbólico quando penso que nosso primeiro encontro foi pela decepção e não pelo sorriso. E apesar do palco ter sido o cenário, o nosso cruzar de vidas foi humano, sem as tais máscaras e os figurinos. E como se ainda não bastasse, sem os aplausos.

E se eu partisse hoje para virar noite, diria: a vida vale por esses momentos. Me achar naquele olhar. Te achar na escuridão. Abandonei minha lanterna depois que descobri que o que me guiava mesmo naquela tribo eram as mãos dadas que ela me ofereceu.

(Abro esse parênteses para dizer: acho que empatia poderia ser medida pelo que você sente quando fica de mãos dadas com alguém.)

E se antes eu já achava que as estrelas se disfarçavam de pessoas, tive a minha confirmação. Pessoas são estrelas. Ocupam espaço no tempo e brilham. Brilham enquanto podem e enquanto estão por perto (e não me venham com interpretações métricas).

Brilham enquanto esticam as mãos e te ensinam como ser estrela!

Sua, Gêmea.  

Um comentário:

  1. Eu que andava por ai sem brilho. Piscando como um vai e vem, mas sem direção. Será que dizer que nas ultimas idas e vindas pelos rompimentos, pensava exatamente sobre os encontros no escuro e sobre as mãos, seria previsivel? contar que hoje passei o dia cantarolando esta musica, o que significaria?! Nosso encontro feito de sentimentalidades: uma decepção encenada que só nos trouxe alegria. Obrigada por também me ensinar a brilhar. Tua Gêmea.

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